Pègaso - anno V - n. 4 - aprile 1933

// « Platone » dì Manata Valgimigli 4 3 5 neanche p o t r e b b e r o . N o n credo sia possibile che u n v a l e n t u o m o r i – ceva male da u n t r i s t o ». E g l i è già passato s u l l ' a l t r a r i v a . D i là p o – t r à p i ù t a r d i v o l g e r s i i n d i e t r o , i r r i d e r e a g l i eliasti che h a n n o d a t o v o t o d i c o n d a n n a , — si r a m m e n t i la sua p r o p o s t a d i essere n u t r i t o n e l P r i t a n e o , — e d i n u o v o f a r s i pacato con q u e l l i che l o v o l e v a n o assolto e c o n t e m p l a r e c o n pietà questa nostra v i t a agitata i n c u i i l r i c o r d o p i ù dolce è q u e l l o d i u n a n o t t e senza s o g n i . I l Critone è u n a pausa d o p o i l c u l m i n e d r a m m a t i c o . C r i t o n e è i l c o m p a g n o p i ù sollecito, p i ù desideroso d i essere fedele : q u a n – t u n q u e abbia l'età d i Socrate, c'è u n a tenerezza paterna i n q u e l suo assistere i n s i l e n z i o a l s o n n o d i l u i ; eppure con la sua offerta d i fuga e g l i ha già t r a d i t o i l maestro. N o n capisce Socrate, n o n già per gret– ta p r e s u n z i o n e , come E u t i f r o n e ; n o n l o capisce perché per l u i So– crate è i l p o v e r o vecchio d i s e t t a n t ' a n n i chiuso i n carcere. Che i l v e r o Socrate sia già s u l l ' a l t r a r i v a , per l u i è i n c o n c e p i b i l e . Socrate c o m p r e n d e ciò che m u o v e l ' a m i c o a pretendere da l u i u n ' a z i o n e d i – sonesta, e per l u i r i t o r n a i n d i e t r o , sulla r i v a u m a n a , r i c o m i n c i a a considerare le cose come l ' a l t r o le considera. Accetta d i discutere; s t a v o l t a , a l m e n o s u l p r i n c i p i o , n o n è l u i che d i r i g e i l discorso. « P a r – la e i s t r u i s c i m i », dice. S o n o p a r o l e a c u i e g l i c i ha a b i t u a t i , ma q u i n o n h a n n o i n t e n z i o n e i r o n i c a . C r i t o n e n o n è u n avversario da r i d u r r e a l l a ragione, è u n p o v e r o a m i c o da persuadere. Se i l d i a l o g o fosse n a t o s o l t a n t o con esigenze filosofiche, forse sarebbe p o t u t o essere p i ù semplice, né ci sarebbe l ' i n t e r v e n t o delle L e g g i e della C i t t à che, così f a t t e persona, sono u n espediente ret– t o r i a ) , d i c o n o . M a Socrate n o n fa s f o g g i o d i o r a t o r i a : l ' o b b e d i e n z a assoluta alle l e g g i della città era u n precetto così r a d i c a t o nella c u l – t u r a greca, che n o n ci v o l e v a m o l t o a darne la d i m o s t r a z i o n e . So– c r a t e h a b i s o g n o d i i n t e n e r i r e C r i t o n e , d i lasciarlo persuaso i n cuore, se è lecito d i r e . F i n o a questo p u n t o si è s e r v i t o d i a r g o m e n t i i d e a l i , ma C r i t o n e , che p u r e è suo seguace da t a n t i a n n i , è t r o p p o t u r b a t o per p o t e r l o seguire con mente l u c i d a : nella d i a l e t t i c a del m a e s t r o , che p u r e g l i è f a m i l i a r e , n o n si raccapezza p i ù . D a v a n t i a l l a m o r t e è t u t t o preso da c o n s i d e r a z i o n i p r a t i c h e , e pensa a l l a ver– g o g n a e a l r i m o r s o suo e dei c o m p a g n i , che n o n a v r a n n o s a l v a t o Socrate m e n t r e era possibile. « N o n c a p i s c o » , è l ' u l t i m a sua r i – sposta. A l l o r a Socrate ricomincia da capo, e a l l ' u o m o che n o n sa p i ù afferrare le idee astratte anche l u i presenta i m m a g i n i concrete. I l d i a l o g o q u i si spezza; n o n è che c o n t i n u i i n u n crescendo d i esal– t a z i o n e l i r i c a , come afferma l o stesso V a l g i m i g l i nella sua i n t e r – p r e t a z i o n e . L a descrizione che Socrate fa delle L e g g i e della l o r o

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