Pègaso - anno V - n. 4 - aprile 1933

4 2 8 A . Mocchino c h i d i g h i a i a , i s u o i p i l a s t r i , p r o p r i e t à i n e s t i m a b i l e d i o g n i u o m o : « i l p u n t o v e r o d ' a r r i v o n o n è m a i per me i l r i f u g i o : né l ' a l b e r g o , né i l paese, né la c i m a , né i l l a g o , né la b e l l a v i s t a : i l m i o p u n t o d ' a r – r i v o è la strada » ; « t i senti la t u a bella strada c o m p a t t a s o t t o i c a l – c a g n i . . . . ». A n c h e l ' a m o r e d e l l a strada, n o n so perché, m i sembra i s t i n t o r o m a g n o l o : forse perché ( V a l g i m i g l i n o n m i v o r r à m a l e dell'accostamento, i n c u i n o n c'è o m b r a d i m a l i z i a ) i g i r a m o n d o p i ù f i e r i che h o c o n o s c i u t i da r a g a z z o , q u a n d o g i r a r e i l m o n d o era p i ù facile, p r o v e n i v a n o d i R o m a g n a . E p o i u n p e r i o d a r e b e n suo, a r i – prese, a r i t o c c h i ; o g n i seconda frase dà u n p i c c o l o s t r a p p o a l l a p r i – m a , e t i pare che i l p e r i o d o , a l l u n g a n d o s i , si s b a n d i : invece t i ac– c o r g i che è r e t t o e s u b i t o r a d d r i z z a t o da u n a m a n o f e r m a . I n s o m m a u n g r a n piacere d i scapricciarsi t r a p a r o l e e i m m a g i n i , d i ' s e n t i r s i v i v e r e , s c r i v e n d o . E insieme u n a sobrietà, u n a m o r e del sostanzioso e del s a p o r i t o , i n c u i p u o i a v v e r t i r e da l o n t a n o i l C a r d u c c i , m a c o n u n a m o r b i d e z z a e u n a s n o d a t u r a che v e n g o n o d ' a l t r a p a r t e , d a l l a consuetudine c o n i p r o s a t o r i greci. Coteste p a g i n e , senti che a v e n - t ' a n n i e g l i le deve avere sognate. M a a v e n t ' a n n i n o n le avrebbe sa– p u t e scrivere neanche l u i : la strada che conduce a l n a t u r a l e è f a t i – cosa e l u n g a . A n c h e la strada d i V a l g i m i g l i è stata l u n g a . E forse p r o p r i o d i q u i , d a l ricordo d i u n entusiasmo che n o n si è p o t u t o appagare n e i p r i m i slanci e da u n d o l o r e g i o v a n i l e d i n o n riuscire a possedersi i n t e r a m e n t e , d e r i v a la sua m i g l i o r f o r z a d i c r i t i c o e la sua finezza d i p r o s a t o r e , la quale n o n h a n u l l a d i esile o t r o p p o d e l i c a t o . È fi– nezza t o r m e n t a t a , veemenza meticolosa, i m p e t o n a r r a t i v o che t r o v a pace solo per g r a d i , nel m i n u t o e n e l preciso. D a g i o v a n e , seguendo i t e m p i e la scuola, i n u n v o l u m i n o s o s t u d i o su E s c h i l o e la t r i l o g i a d i P r o m e t e o , aveva cercato la poesia m e d i a n t e l ' i n d u z i o n e filologica : m a p o i , a r r i v a t o a l m o m e n t o d i concludere, s'era accorto che la conclusione n o n era p o i sicura : la poesia bisognava cercarla a l t r i m e n t i . S i era n e l 1 9 0 4 , e o r m a i i l Croce avrebbe p o t u t o d a r g l i l ' a v v i o ; ma le scoperte p i ù preziose, che d e v o n o valere per t u t t a la v i t a , n o n si possono accettare da a l t r i come u n d o n o . S i rifece d a l l a Poetica d i A r i s t o t e l e ; i l che v u o l d i r e , per n o i eredi della c u l t u r a classica, q u a s i dalle o r i g i n i . L a poesia è mimèsi, dice A r i s t o t e l e : i m i t a z i o n e . I m i t a z i o n e d i che? D e l l a realtà p u r a e semplice, d i c o n o a l c u n i ; della realtà i d e a l i z z a t a , s p o g l i a t a delle c o n t i n g e n z e p r o v v i s o r i e e a r r i c c h i t a d i u n v a l o r e u n i v e r s a l e , d i c o n o a l t r i . M a A r i s t o t e l e n o n chiede a l l a poesia i l v e r o , chiede i l v e r i s i m i l e ; n o n chiede la rappresentazione d i ciò che è accaduto, cioè

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